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Renda habitual média dos trabalhadores brasileiros apresenta crescimento interanual de 3,7% no terceiro trimestre de 2024
Ipea aponta que os maiores aumentos foram para trabalhadores da região Nordeste, com idades entre 25 e 39 anos e com ensino fundamental completo
01/01/1970 00:00:00
Um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta sexta-feira (6) apontou que os rendimentos do trabalho no terceiro trimestre de 2024 apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior. O crescimento interanual da renda habitual média foi de 3,7%. Além disso, as estimativas mensais já indicam um novo crescimento do rendimento habitual médio real neste último trimestre do ano. Em outubro, por exemplo, o valor médio da renda foi de R$ 3.279,00, 1,8% maior do que o observado em julho.
Os dados são da nota Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD Contínua do Terceiro Trimestre de 2024, assinada pelo técnico de planejamento e pesquisa Sandro Sacchet de Carvalho. O estudo, que teve como base os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que os trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira apresentaram crescimento interanual da renda acima de 5% (5,1% e 6,5%, respectivamente).
Os trabalhadores privados com carteira, por sua vez, registraram um crescimento de 3,6%, mantendo taxas de crescimento mais lentas que as demais categorias, desde o início de 2023. Já os trabalhadores do setor público mostraram um crescimento da renda menos acelerado, já que seus rendimentos cresceram 2,6% no terceiro trimestre de 2024 em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Os maiores aumentos na renda, em comparação ao mesmo período de 2023, foram observados na região Nordeste (6,2%), para os trabalhadores com idade entre 25 e 39 anos (4,1%) e com ensino fundamental completo (5,3%). Apenas trabalhadores com ensino fundamental ou médio incompletos apresentaram um aumento menor na renda (2,5% e 2,2%, respectivamente). O crescimento foi menor para os que habitam no Centro-Oeste (1,9%) e Norte (1,7%), entre os jovens de 14 a 24 anos (2,6) e em regiões metropolitanas (1,6%).
Os rendimentos habituais recebidos pelas mulheres, que vinham mostrando desempenho inferior ao dos homens em anos anteriores, apresentaram ao longo de 2023 um crescimento interanual maior que o masculino (no quarto trimestre, 4,2% contra 2,5% da renda habitual). No terceiro trimestre de 2024, entretanto, o crescimento da renda foi novamente superior entre os homens (4,5% para eles e 2,5% para elas).
Em termos setoriais, os piores desempenhos da renda habitual foram nos setores de educação e saúde, agricultura e serviços profissionais, com elevação interanual da renda habitual de 1,7, 2,0% e 1,4%, respectivamente. Já os trabalhadores da construção, se recuperaram da queda no trimestre anterior e obtiveram um crescimento da renda de 5,7%. O setor com maior crescimento da renda no terceiro trimestre de 2024 foi o setor de transporte, com 6,6%.
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