Atualização altera regras de escrituração, desativa validações, inclui novo campo e antecipa orientações sobre os tributos da Reforma do Consumo
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CNI: alta carga tributária segue como problema principal
CNI: alta carga tributária segue como problema principal
01/01/1970 00:00:00
RENATA VERÍSSIMO
A falta de demanda perdeu importância entre os principais problemas enfrentados pela indústria, segundo a Sondagem Industrial do segundo trimestre, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar do item continuar em segundo lugar, o porcentual de empresas, principalmente as pequenas e grandes afetadas pela falta de demanda, recuou em relação ao primeiro trimestre.
O principal problema enfrentado pela indústria ainda continua sendo a elevada carga tributária. Em terceiro lugar está a competição acirrada de mercado. As taxas de juros elevadas ficam em quarto lugar no ranking de problemas, mas também perdem importância na comparação com o primeiro trimestre do ano. Por outro lado, a taxa de câmbio ganhou relevância para as grandes empresas. Subiu de 17,7% no primeiro trimestre para 27,5% no segundo trimestre o porcentual de respostas, indicando este problema.
Também ganhou relevância, entre os principais problemas enfrentados pela indústria, a falta de financiamento de longo prazo e de trabalhador qualificado. O economista da CNI Renato da Fonseca disse que o número de empresas que apontou como problema a falta de trabalhador qualificado surpreendeu, em razão do País viver um momento de retração no mercado de trabalho.
Demanda
A Sondagem Industrial do segundo trimestre mostra que os empresários voltaram a esperar aumento da demanda, após revelarem pessimismo na pesquisa relativa ao primeiro trimestre. O indicador de expectativa da demanda ficou, no segundo trimestre, em 57,1 pontos, ante 48,3 pontos registrados no primeiro trimestre. Nesse indicador, resultados acima de 50 pontos mostram otimismo. Mas a CNI destaca que o otimismo dos empresários ainda é menor do que o verificado antes do auge da crise financeira, no final do ano passado. O indicador de expectativa ainda está 4,1 pontos abaixo do resultado da sondagem realizada no segundo trimestre de 2008. Segundo Fonseca, o crescimento da demanda deve ocorrer no mercado interno.
Os empresários continuam pessimistas, ainda, em relação ao cenário externo. A indústria espera uma queda nas exportações, embora a sondagem do segundo trimestre aponte uma redução na intensidade da queda prevista. O indicador de expectativa de exportação ficou em 44,7 pontos - 4,9 pontos acima do registrado na pesquisa do primeiro trimestre.
Ainda segundo a Sondagem Industrial, a indústria pretende aumentar as compras de matérias-primas e manter a estabilidade do emprego. Fonseca destacou que, se essa expectativa em relação ao emprego se confirmar, será um bom sinal, já que o setor industrial está fechando postos de trabalho desde o quarto trimestre de 2008.
Taxa Selic
O economista-chefe da CNI, Flávio Castelo Branco, afirmou hoje que a redução de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic (juro básico da economia brasileira), anunciada ontem pelo Banco Central (BC), "é frustrante", porque a taxa de juro real no Brasil ainda é alta, se comparada com as de outros países emergentes.
"Para um ambiente de crise, de falta de demanda e de recessão, ainda é uma taxa elevada, e frustra mais a sinalização de que o processo de queda dos juros pode estar perto do final", afirmou o economista. Para ele, o fim do uso da política monetária como alavanca para a retomada do crescimento prejudicará a recuperação da economia.
"O processo de recuperação vai ficar mais difícil. A alavanca do crédito e o custo do capital são muito importantes para a retomada dos investimentos", completou Castelo Branco. Ele não quis mencionar uma taxa ideal. Apesar de admitir que a atual Selic, de 8,75% ao ano, é a mais baixa do período de estabilização da economia, afirmou que ainda existe espaço para a taxa continuar caindo. Castelo Branco disse que o governo precisa solucionar restrições do ponto de vista institucional, como a rentabilidade da poupança, para permitir a continuidade da queda das taxas de juros.
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