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Dólar e percepção de flexibilização no STF ajudam em leve recuo das taxas
Na ponta mais longa da curva, o DI para janeiro de 2031 ficou em 13,61%, de 13,64% no ajuste de terça. O contrato para o primeiro mês de 2033 diminuiu de 13,76% para 13,72%
01/01/1970 00:00:00
A curva a termo mostrou leve redução das taxas, movimento observado desde o início da sessão, na segunda etapa do pregão desta quarta-feira, 6. Os vértices intermediários e longos chegaram a renovar mínimas por volta das 15h30 - quando o presidente Lula afirmou, em entrevista à Reuters, que não vai retaliar o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros, em vigor a partir de hoje.
Ao longo de todo o pregão, porém, agentes de mercado avaliam que outros fatores tiveram contribuição maior. São eles a queda firme do dólar ante o real, apostas reforçadas de corte de juros nos Estados Unidos já em setembro - o que dá maior margem ao Banco Central para iniciar um ciclo de afrouxamento monetário aqui -, e por fim, notícias que sinalizam alguma distensão no ambiente político doméstico, com indicações de que o Supremo Tribunal Federal (STF) deve adotar postura menos hostil em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Encerrados os negócios, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 oscilou de 14,906% no ajuste de ontem a mínima intradia de 14,900%. O DI para janeiro de 2027 passou de 14,156% no ajuste da véspera para 14,155%. O DI para janeiro de 2028 marcou 13,475%, de 13,471% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2029 cedeu de 13,404% no ajuste antecedente a 13,39%.
Na ponta mais longa da curva, o DI para janeiro de 2031 ficou em 13,61%, de 13,64% no ajuste de terça. O contrato para o primeiro mês de 2033 diminuiu de 13,76% para 13,72%.
Nesta quarta, o ministro do STF Alexandre de Moraes, que decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro, o autorizou a receber visitas de seus filhos, cunhadas e netos em sua residência em Brasília. Até então, desde segunda, quando a prisão foi proclamada, o político só podia encontrar seus advogados. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), encaminhou hoje petição ao magistrado, pedindo para visitar o ex-presidente amanhã.
Ainda em relação ao STF, voltou a circular hoje informação de que o presidente Luís Roberto Barroso pretende antecipar a sua aposentadoria. Interlocutores do ministro garantiram ao Broadcast Político, no entanto, que Barroso ainda não decidiu sobre sua saída da Corte antes de 2033.
"Há uma certa percepção de distensionamento político por aqui, com o mercado vendo sinais de que o STF não está disposto a comprar essa briga, e nem mesmo Moraes deve seguir essa postura a ferro e fogo, ficando isolado", avalia Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. Há rumores de que integrantes da Corte estariam incomodados com o fato de Moraes ter determinado a prisão domiciliar de Bolsonaro sem consultar previamente os demais ministros.
Além do cenário político, Borsoi acrescenta que o quadro econômico de desaquecimento da atividade e perda de fôlego da inflação também dá embasamento ao alívio observado nos DIs hoje. Citando os indicadores de confiança da Fundação Getulio Vargas (FGV) e os índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês), o economista vê desaquecimento da economia, ao mesmo tempo em que os Índices Gerais de Preços (IGPs) têm mostrado deflação.
Sobre o tarifaço, durante entrevista à Reuters, o presidente Lula afirmou que poderia taxar os produtos americanos, mas não o fará porque não quer ter "o mesmo comportamento" de Trump. Segundo Tiago Hansen, diretor de gestão e economista da Alphawave Capital, "o cenário menos bélico" ajudou os DIs, mas a desvalorização da moeda americana foi o principal vetor de baixa na sessão de hoje. "Um dólar mais baixo ajuda a inflação, o que puxa os DIs para baixo também".
Nos EUA, a diretora do Federal Reserve (Fed) Lisa Cook afirmou nesta quarta que o payroll de julho foi "preocupante", e que revisões para baixo em dados anteriores, como o ocorrido em maio e junho, costumam sinalizar momentos de virada econômica.
"A percepção é que o Fed está ficando sem opção a não ser validar os cortes de juros que Trump vem pedindo há tempos", diz Borsoi, da Nova Futura.
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