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Quem piscou primeiro foi Trump, diz especialista sobre EUA x China
Durante participação no WW, o professor Carlos Gustavo Poggio analisa a estratégia de "desacoplamento estratégico" dos EUA em relação à China e o impacto internacional
01/01/1970 00:00:00
A disputa comercial entre Estados Unidos e China ganhou um novo capítulo, segundo análise do professor Carlos Gustavo Poggio, especialista em Ciência Política do Berea College.
Em sua avaliação, o presidente americano Donald Trump foi o primeiro a “piscar” neste embate econômico.
Poggio destaca que o objetivo estratégico dos Estados Unidos, intensificado na administração Trump, é o chamado “desacoplamento estratégico” da China. Essa abordagem visa reorientar as cadeias de produção americanas para reduzir a dependência de insumos chineses.
Impactos na economia e alianças
O especialista ressalta que, apesar da retórica de Trump sobre a desindustrialização americana, a economia dos EUA é fortemente baseada em serviços, setor que representa 80% dos empregos no país.
Neste campo, os Estados Unidos mantêm um superávit expressivo, fator que Trump teria ignorado em suas análises.
Um ponto crítico na estratégia de Trump, segundo Poggio, é o enfraquecimento das alianças internacionais dos EUA. O professor cita declarações do primeiro-ministro canadense e da chanceler alemã, que indicam um distanciamento desses aliados tradicionais em relação aos Estados Unidos.
A estratégia chinesa
Do lado chinês, Poggio observa uma abordagem de “paciência estratégica”. Pequim parece considerar Trump como um fenômeno passageiro e foca em estimular seu mercado doméstico, buscando reduzir a dependência das exportações no longo prazo.
A reversão de Trump em relação às tarifas é vista por Poggio como um reconhecimento de que enfrentar o mundo todo seria mais complexo do que inicialmente previsto. Isso levou o presidente americano a concentrar seus esforços na China.
O professor conclui que, embora ambos os países tenham “muita bala na agulha” nesta disputa, Trump foi o primeiro a recuar, indicando uma possível vantagem estratégica para a China neste momento do conflito comercial.
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