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Mercado de trabalho acelera busca por especialistas em ESG e meio ambiente; veja como se capacitar
Atividades relacionadas a práticas ambientais, sociais e de governança têm apresentado crescimento, mas escassez de mão de obra qualificada faz com que setor educacional e empresas formem parcerias para suprir necessidade
01/01/1970 00:00:00
Não tem mais volta: a preocupação com questões sociais e ambientais é uma realidade que chegou às empresas para ficar. Com ela, profissionais, setores e consultorias específicas têm surgido para auxiliar os negócios nas demandas dos consumidores, apresentando desde estratégias de alinhamento a ações de inclusão e sustentabilidade.
Em diferentes levantamentos, empregos vinculados a práticas ambientais, sociais e de governança, área comumente chamada de ESG, têm apresentado crescimento acelerado. O dado se refere a vagas com aumento expressivo, e não a profissões que registraram mais ofertas.
Ranking do LinkedIn (2022-2024) apontou o engenheiro de segurança de processo como segunda profissão que mais cresceu, seguido pelo analista de sustentabilidade (25ª posição), que avalia esforços em ESG. Já o relatório Futuro do Trabalho 2025, do Fórum Econômico Mundial com a Fundação Dom Cabral, indica que 63% dos trabalhadores preferem empresas com políticas de diversidade e 41% esperam mudanças organizacionais para adaptação às mudanças climáticas.
A demanda por “empregos verdes” cresce, exigindo habilidades sustentáveis. Das 15 funções mais promissoras elencadas no estudo, três são diretamente ligadas a ESG: especialistas em veículos elétricos, engenheiros ambientais e engenheiros de energia renovável. Os salários são diversos.
— O profissional pode começar como analista de ESG ou de alguma das letras, E ou S ou G, com remunerações conforme as estruturas de cargos. Normalmente, os salários ficam na faixa de R$ 4 mil para um analista júnior até mais de R$ 20 mil para gerentes e diretores de algumas multinacionais — relata Cristiane Steigleder, diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos no RS (ABRH-RS).
No Guia de Salários 2025 da consultoria de recrutamento Robert Half, o pagamento em funções ligadas a ESG, como engenheiro de EHS (área relacionada a meio ambiente, integridade e segurança) ou de ESG em uma empresa pequena ou média, parte de R$ 8.850. E pode chegar a R$ 34.290 para a vaga de gerente de EHS / ESG em uma empresa grande. No mercado financeiro, os valores variam de R$ 6.570, no cargo de head de ESG, a R$ 38.880, no de analista de ESG.
Profissionalização
Há diversas formas de atuar em ESG, desde cursos técnicos e graduações em áreas ambientais até especializações que combinam esse conhecimento com outras formações. Segundo Ana Cecília Petersen, da área de carreiras da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), candidatos estão mais criteriosos ao escolher empresas, priorizando diversidade e sustentabilidade. Há escassez de profissionais qualificados na área, o que demanda ações do setor educacional em parceria com governos e empresas para suprir essa necessidade.
Apesar de movimentos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se opõem ao avanço dessas práticas, a projeção dos especialistas ouvidos pela reportagem é de que as áreas de ESG seguirão sendo relevantes e crescendo.
— Percebemos claramente uma preocupação das empresas listadas em bolsa de que o investidor perceba que elas se preocupam com o meio ambiente e que conduzem isso internamente de forma adequada — avalia Cristina Della Giustina, sócia e assessora de investimentos na Propósito Capital, associada ao BTG Pactual.
O mercado de soluções digitais para monitorar ESG cresce, aumentando a demanda por especialistas em desenvolvimento, implementação, comunicação e marketing, por exemplo. Também há necessidade de conhecimento em investimentos sustentáveis para criar portfólios que destaquem boas práticas.
Cristiane, da ABRH-RS, aponta que o foco em questões sociais e sustentáveis aumentou após a pandemia, mas os profissionais ainda estão se capacitando no setor.
É um processo formar esses profissionais, assim como conscientizar a liderança para ser mais humanizada e inspiradora.
CRISTIANE STEIGLEDER
Diretora da Associação Brasileira de Recursos Humanos no RS (ABRH-RS)
Diretor de felicidade: nova profissão alinhada a novos tempos
Novos cargos e habilidades têm surgido, como o Chief Happiness Officer (CHO), ou diretor de felicidade, que busca melhorar o bem-estar no trabalho. Algumas empresas criaram essa posição, enquanto outras distribuem essa função entre diferentes profissionais.
Felicidade é não esgotar o capital humano. Devemos olhar para o que está nos esgotando e pensar em intervenções.
ALESSANDRA BECKER
Professora do do Instituto Feliciência
— Por muito tempo, acreditou-se que um bom salário e benefícios bastavam. Hoje, se sabe que os desafios são sobrecarga, desmotivação e relações abusivas — diz Renata Rivetti, da Reconnect Happiness At Work.
O diretor de felicidade analisa indicadores como absenteísmo e redesenha o trabalho para equilibrar vida pessoal e profissional. Segundo Renata, investir na relação entre líderes e equipes pode ser mais eficaz do que grandes viagens ou programas de yoga e mindfullness.
Alessandra Becker, do Instituto Feliciência, explica que a formação em CHO envolve diagnóstico empresarial e mapeamento de riscos psicossociais.
— A professora Carla Furtado, fundadora do Feliciência, sempre dizia que, quando olhamos de perto, entendemos que felicidade é não esgotar o capital humano. Devemos olhar para o que está nos esgotando e pensar em intervenções — diz Alessandra.
Em 2024, a CLT passou a reconhecer o assédio como causa de adoecimento. A partir de 2025, empresas devem incluir saúde mental na gestão de riscos, o que pode ampliar o papel do CHO, que pode vir de áreas como RH, medicina do trabalho ou psicologia.
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