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Levantamento mede diferença entre preços praticados no varejo e a inflação oficial
A chamada ‘inflação do bolso’ é a que impacta efetivamente o consumidor, mostra o estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.
01/01/1970 00:00:00
Um levantamento mediu a diferença entre a inflação oficial e os preços que os brasileiros encontram na hora da compra.
Quando o dinheiro está curto, só o que é essencial vai para o carrinho de compras.
“Vou pegar uma cebolinha, um carré, uma saladinha e pronto, vamos embora. Senão já vai R$ 50 fácil”, diz um homem em um supermercado.
“Não consigo comprar tudo, nunca. Você vai um mês e gasta um tanto, vai outro mês e gasta o dobro”, afirma a comerciante Irani Bozolla.
É quando passa no caixa para pagar a conta que o consumidor entende que a inflação, na prática, é bem diferente da inflação oficial. E isso explica a dificuldade de muitas famílias para equilibrar o orçamento.
O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação fez as contas e encontrou um abismo entre a inflação oficial e a variação que os consumidores encontram no comércio. É o que os pesquisadores chamam de "inflação do bolso".
Eles selecionaram 40 produtos entre os mais consumidos pelos brasileiros e analisaram os preços em março de 2020 – no começo da pandemia – e em maio deste ano. Para isso, usaram a base de dados do próprio instituto e também preços praticados por grandes redes de varejo.
Depois, o IBPT comparou essa variação com a inflação oficial do mesmo período, que foi de 19,9%. O resultado geral da pesquisa mostrou que, em média, esses 40 produtos tiveram uma alta bem maior: 57,5%.
“Essa ‘inflação do bolso’, essa que você vai no mercado mês a mês e acaba comprando cada vez menos produtos, essa sim é a que realmente sentimos. E a inflação oficial é muito, muito menor que essa do bolso. A falta de dinheiro das pessoas que gastam muito com alimentação é provocada com a inflação do bolso”, explica João Eloi Olenike, presidente-executivo do IBPT.
O ovo teve a maior variação entre os itens analisados. Segundo o levantamento, em 2020, a dúzia era encontrada a R$ 6,90. Este ano, passou de R$ 22, uma alta de 222,03%, bem acima da inflação acumulada no período.
De acordo com o instituto, a "inflação do bolso" do açúcar foi de 130%. O litro do leite integral subiu 124% e o quilo da carne de boi, 111%.
Os preços têm preocupado demais a dona Teresa, pensionista e única renda da casa onde mora com a filha com deficiência.
“Quase não consumimos mais carne por causa do preço elevado. Não estou tendo condições”, conta.
O levantamento encontrou ainda altas expressivas em itens de vestuário, higiene pessoal e materiais de construção. Dos 40 produtos verificados, apenas dois ficaram abaixo do índice oficial: a caneta esferográfica (4,4%) e o caderno de dez matérias (6,9%).
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