Entenda as Regras e Riscos do Contrato Verbal
Área do Cliente
Notícia
Consumidor deverá pagar mais que R$ 8 bilhões por uso de térmicas
Governo reduziu valor que Tesouro colocaria para cobrir parte dos gastos. Reajuste na conta de luz, que virá em 2015, ainda não foi definido.
01/01/1970 00:00:00
O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta segunda-feira (7) que o valor que os consumidores terão que bancar pelo uso mais intenso das termelétricas e pela necessidade compra de energia mais cara deverá superar os R$ 8 bilhões. O percentual de reajuste da conta de luz relacionado a esses gastos ainda não foi definido, mas chegará em 2015.
Os outros R$ 8 bilhões seriam emprestados de bancos – esse empréstimo é que será bancado pelos consumidores por meio de aumento na conta de luz.
O governo, porém, anunciou nesta segunda que o montante que seria aportado pelo Tesouro para as térmicas será menor. Dos R$ 4 bilhões previstos, R$ 2,8 bilhões serão transferidos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia várias ações no setor.
De acordo com o diretor-geral da Aneel, se um novo aporte do Tesouro não for feito para cobrir a conta das térmelétricas, essa diferença terá que ser coberta com um empréstimo maior do que o de R$ 8 milhões junto aos bancos.
“O que o Tesouro fez agora foi pegar os R$ 2,8 [bilhões] e direcionar para a CDE, o que sinaliza que vamos ter que aumentar aquele valor de captação [empréstimo junto aos bancos]”, disse Rufino. “O Tesouro não sinalizou em momento nenhum um novo aporte. Então, se não sinalizou, o valor da captação pode ter que ser um pouco maior”, completou.
As termelétricas, que geram energia por meio da queima de combustíveis como óleo, gás, carvão e biomassa, foram acionadas neste início de ano devido à falta de chuva, que baixou o nível dos reservatórios das hidrelétricas. No entanto, a produção delas é mais cara. E, para atender à demanda maior de consumo de energia no país, no alto verão, empresas tiveram de comprar energia no mercado à vista, o que aumentou esse rombo.
Contrapartida
A possibilidade que o consumidor tenha que pagar mais que o previsto pelo uso das termelétricas está relacionada a outra "conta" do setor elétrico que também vai fazer a tarifa de energia subir: o orçamento da CDE.
A CDE é o fundo por meio do qual o governo federal financia ações no setor elétrico, entre elas o programa Luz para Todos – subsídio à energia para famílias de baixa renda e em comunidades isoladas no norte do país –, além de pagamento de indenizações a empresas.
Nesta segunda, a Aneel aprovou o orçamento para esse fundo. Para alcançar o montante esperado, será necessário que os consumidores paguem uma parte dele. Essa parte era estimada pela Aneel em R$ 5,6 bilhões. Porém, com os R$ 2,8 bilhões que virão do Tesouro, ela será reduzida a R$ 1,6 bilhão.
Diferente do pagamento pelos gastos com as termelétricas, que cairá na conta de luz a partir de 2015, o montante pelo orçamento da CDE precisa ser pago pelo consumidor ainda neste ano.
Segundo Rufino, o R$ 1,6 bilhão deve elevar a tarifa da energia em menos de 1%, na média. Se a “cota” dos consumidores fosse mantida em R$ 5,6 bilhões, essa alta seria de 4,6%.
Reservatórios em queda
Devido à falta de chuvas, o armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas caiu intensamente no início de 2014 – em fevereiro, chegou ao nível mais baixo desde 2001, ano do racionamento.
Essa situação levou o preço da energia no mercado à vista, tradicionalmente mais cara, ao valor mais alto da história. Além disso, para poupar água das represas, estão sendo usadas com mais intensidade as termelétricas.
Pela regra, esse aumento de custos deveria ser bancado, num primeiro momento, pelas distribuidoras, e depois repassado aos consumidores no reajuste de tarifas. Essas empresas alegam, porém, que não têm recursos para pagar a conta bilionária. Para financiar as distribuidoras, o governo anunciou o plano de março que prevê a injeção de R$ 12 bilhões no setor.
Notícias Técnicas
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional abriu uma nova oportunidade para que pessoas físicas e empresas regularizem dívidas com a União
Já vimos falando há algum tempo que a recente aprovação da Lei Complementar 214/2025 irá impactar diversas áreas das empresas – e o departamento comercial certamente é um deles.
Cerca de 6,5 milhões de contribuintes receberão R$ 11 bilhões
Mesmo com a pausa de Corpus Christi, contadores devem se atentar às obrigações tributárias que seguem com prazos importantes ainda em junho
Notícias Empresariais
Despesas obrigatórias - as quais grande parte são compostas por programas sociais - enrijecem 90% do orçamento
Investidores aguardam desdobramentos da escalada no conflito e possíveis impactos no estreito de Ormuz; volatilidade afetou também os mercados europeus e futuros dos EUA
Com base no Código de Defesa do Consumidor e na Lei Geral de Proteção de Dados, as pessoas têm direito de saber como suas informações pessoais são usadas, com que finalidade e por quem
O Burnout é um estado de esgotamento físico e mental causado por momentos de grande pressão e situações que demandam alto nível de energia emocional
A pandemia de coronavírus e as guerras recentes provocaram mudanças de comportamento profundas, uma vez que aumentou a imprevisibilidade
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional