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Juro sobe 0,25 ponto e bc fala em ‘cautela’ no ajuste
BC eleva taxa de juros para 7,5% ao ano
01/01/1970 00:00:00
Por 6 votos a favor e 2 contrários, Selic passou para 7,5% ao ano; mercado já prevê nova alta em maio.
O Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) em 0,25 ponto porcentual, para 7,5% ao ano, e indicou que a alta pode continuar diante de um "nível elevado" de inflação. Em comunicado, o BC fala em "cautela", o que foi interpretado como disposição para realizar ajustes graduais nas próximas sessões do Comitê de Política Monetária (Copom). O aumento, o primeiro desde julho de 2011, foi menor do que o esperado pelo mercado, que previa elevação da Selic para 7,75%. Dois dos oito membros do Copom votaram pela manutenção da taxa de juros. A decisão ocorre uma semana depois de a inflação acumulada chegar a 6,59% em março, acima do teto da meta, e depois de a presidente Dilma Rousseff sinalizar que os juros poderiam subir para atacar a alta de preços. A previsão é de novo aumento em maio e que a Selic feche o ano em 8,5%.
Sob a justificativa de nível elevado" de inflação, Copom aumenta taxa Selic em 0,25 ponto porcentual e mercado já prevê uma nova alta
Em uma votação dividida,"-o Banco Central (BC) elevou ontem a taxa básica de juros de 7,25% para 7,50% ao ano. O aumento da taxa já era amplamente esperado, e boa parte do mercado apostava numa elevação até maior, de 0,5 ponto porcentual. Com a decisão de ontem, os analistas já preveem uma nova elevação de 0,25 ponto porcentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).
A decisão do Banco Central vem logo após a inflação acumulada em 12 meses ultrapassar o teto da meta, de 6,5% ao ano - alcançou 6,59% em março. "O Comitê avalia que o nível elevado da inflação e a dispersão de aumentos de preços, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência e ensejam uma resposta da política monetária", disse o BC no comunicado da decisão. Dois dos oito membros do comitê, porém, votaram pela manutenção dos juros.
No comunicado, o BC disse também que "incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenário prospectivo para a inflação e recomendam que a política monetária seja administrada com cautela".
O mercado financeiro, que até semana passada esperava que os juros ficassem estáveis, já havia alterado suas projeções desde a última sexta-feira, quando BC e Ministério da Fazenda deram nova sinalização de que a taxa iria subir em abril.
As previsões agora são de novo aumento da taxa básica na reunião do Copom dos dias 28 e 29 de maio. Até lá, serão conhecidos novos dados sobre a inflação e também os números do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2013, que deve mostrar recuperação em relação ao final de 2012.
A taxa básica estava no menor nível da história desde outubro do ano passado, quando o BC encerrou o ciclo de cortes iniciado em agosto de 2011. O último aumento da taxa de juros foi em julho daquele ano, para 12,5% ao ano. As previsões hoje são de uma taxa de 8,5% no fim de 2013.
Estratégia. Na reunião anterior do Copom, no início de março, o BC já havia mudado sua estratégia, que deixou de ser a manutenção dos juros por período "suficientemente prolongado". Na época, a instituição passou a afirmar que iria avaliar os dados econômicos para definir os próximos passos de sua política monetária. Essa frase foi suficiente para que as taxas de juros negociadas no mercado financeiro subissem embutindo uma Selic mais alta à frente. A aposta predominante era de que a alta fosse anunciada em maio.
Alguns fatores, no entanto, levaram o governo a antecipar o aperto monetário. Entre eles, a falta de confiança no compromisso do governo em segurar a inflação, que aumentou após as declarações polêmicas da presidente Dilma. Há algumas semanas, ela se disse contrária a políticas que reduzam o crescimento da economia em prol do controle dos preços.
Os índices de preços também continuaram em alta e mostrando que os repasses para o consumidor haviam se generalizado, não ficando restritos a poucos produtos. Pesou ainda a questão política, com pré-candidatos à Presidência fazendo crítica à dificuldade do governo em lidar com o tema, e a decisão do Ministério da Fazenda de afrouxar a meta de superávit das contas públicas.
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