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Inflação cada vez mais forte
Apesar da garantia da equipe econômica de que preços estão sob controle, consumidor sofre. Previsão para PIB despenca
01/01/1970 00:00:00
Mesmo com a economia em marcha lenta, a inflação não tem dado folga aos brasileiros. Preços de itens essenciais às famílias entraram em disparada e podem demorar a arrefecer. A carne bovina, segundo a primeira prévia de setembro do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), ficou 1,2% mais cara. Já a batata-inglesa subiu 18,84% e o tomate, 7,2%. Não à toa, as projeções de inflação pioraram tanto para este ano (de 5,20% para 5,24%) quanto para 2013 (de 5,51% para 5,54%), segundo o boletim Focus, do Banco Central.
Nem mesmo a redução do custo da energia elétrica a partir de janeiro próximo — de 16,2%, em média, às famílias, e de até 28% às empresas —, medida que será detalhada hoje pela presidente Dilma Rousseff, ajudou a reduzir o pessimismo dos quase 100 analistas ouvidos semanalmente pelo BC. Eles temem que o governo esteja relegando demais o controle da inflação para tirar a economia do atoleiro. Além disso, acreditam que o possível alívio da luz mais barata será compensado, em grande parte, pelo esperado reajuste da gasolina e do diesel.
Nesse cenário, acreditam os especialistas, o Banco Central ganhará, no máximo, mais tempo para manter a taxa básica de juros (Selic) em um patamar entre 7,50% e 7,25%, caso faça mais um corte de 0,25 ponto percentual na reunião de outubro do Comitê de Política Monetária (Copom). "A redução dos preços da energia elétrica no próximo ano, com importante impacto no IPCA de 2013, poderá ajudar a postergar a expectativa de elevação da Selic quando a atividade recuperar as forças", disse Rubens Sardenberg, economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Estagnação
Segundo Flávio Combat, economista-chefe da Concórdia Corretora, sem o detalhamento de como será feito o processo de redução do custo da energia, o mercado manterá a cautela em relação à inflação. Tanto que ele sustenta previsões para o IPCA de 2012 e de 2013 em 5,3% e 5,5%, respectivamente. A desconfiança, por sinal, só faz aumentar, diante da lentidão de respostas da economia aos estímulos dados pelo governo e dos preços em alta. A cada semana, as projeções para o país pioram.
Apesar da garantia de integrantes da equipe econômica, que, desde o segundo trimestre do ano, tentam vender a tese de que o pior já passou, os analistas consultados pelo BC voltaram a derrubar a estimativa de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, agora de 1,64% para 1,62%. "O mundo todo está crescendo menos, e isso mexe com os países emergentes que, teoricamente, teriam um quadro econômico mais saudável", disse Newton Rosa, economista-chefe da Sul América Investimentos.
Mantido esse quadro, acreditam os especialistas, o Brasil vai consolidar o que, na teoria econômica se chama de estagflação, misto de um país com baixo crescimento e preços em alta. No entender de Flávio Combat, a inflação dos alimentos deve persistir por um bom tempo, já que os grãos, que alimentam frango, gado e suínos, estão bem mais caros, devido à maior seca em 50 anos nos Estados Unidos.
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Além disso, a ata destacou que os próximos passos poderão ser ajustados conforme a necessidade e que o Banco Central não hesitará em continuar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado
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