Começa a valer agora em maio a nova tabela do imposto de renda (IR), com a faixa de isenção progressiva mensal ampliada.
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Comércio reage em junho, com alta de 8,8%
Depois de uma queda, provocada pelo fim da redução do IPI, vendas voltam a crescer, puxadas pela oferta de crédito e pela Copa do Mundo
01/01/1970 00:00:00
A oferta abundante de crédito e o forte apelo de compra de televisores por ocasião da Copa do Mundo deram impulso às vendas do comércio varejista este mês, apesar de o Banco Central já ter iniciado um ciclo de alta dos juros para esfriar o consumo.
Na primeira quinzena de junho, as consultas para vendas a prazo cresceram 10,7% em relação a igual período de 2009 e 8,8% na comparação com os primeiros 15 dias de maio, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Desempenho semelhante foi constatado nas consultas para vendas à vista. Na primeira quinzena de junho, houve uma aumento de 3,4% na comparação com igual período do ano passado e de 12,9% em relação a maio.
"Normalmente, o desempenho das vendas do comércio em junho deveria ser inferior ao de maio por causa do Dia das Mães", observa o economista da associação, Emílio Alferi. No entanto, isso não ocorreu neste ano, segundo ele, em razão da Copa do Mundo, que puxou as vendas de TVs, e por causa do frio intenso das últimas semanas, que estimulou as vendas de artigos de vestuário.
Já o economista da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio- SP), Altamiro Carvalho, ressalta que alguns fatores sustentam o crescimento das vendas do comércio, apesar da alta dos juros básicos. São eles o desemprego em queda, o aumento da renda e da oferta de crédito.
Assim como a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que indicou queda de 3% das vendas do comércio em abril na comparação com março e alta de 9,1% ante o mesmo mês de 2009, dados da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Fecomércio mostram que as vendas caíram em abril 11,8% na Região Metropolitana de São Paulo na comparação com o mês anterior e aumentaram 6,4% em relação a 2009.
Carvalho argumenta que a queda registrada em abril na comparação com março tanto pelo IBGE como pela Fecomércio era previsível. Com o fim do benefício de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros e eletrodomésticos da linha branca, houve uma antecipação de compra desses bens para março. E a ressaca de consumo veio no mês seguinte.
Apesar de não dispor da pesquisa de vendas da Fecomércio para maio e junho, Carvalho considera improvável que a desaceleração registrada em abril na comparação com o mês anterior continue. "O resultado de abril foi pontual e não sinaliza reversão de tendência de crescimento de vendas no varejo", afirma. A expectativa da Fecomércio-SP é de que o comercio varejista encerre 2010 com crescimento de 7% nas vendas ante o ano passado.
Em relação a 2009, Alfieri diz que houve uma acomodação nas taxas crescimento de vendas por causa da melhora na base de comparação. Esse movimento deve continuar nos próximos meses porque as vendas ganharam fôlego no 2.º semestre de 2009. Para o ano, a ACSP projeta alta de 8% .
PRESTE ATENÇÃO
1.Tendência. A retração de 3% das vendas do comércio em abril ante março registrada pelo IBGE não é considerada como tendência pelos economistas
2.Alta. O aumento da renda, do crédito e do emprego são fatores que devem garantir o crescimento das vendas no varejo nos próximos meses, apesar da alta da taxa básica de juros.
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