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Melhor janeiro para vendas
Atividade do setor surpreendeu: alta de 2,7% ante dezembro de 2009 e de 10,4% em relação a um ano atrás
01/01/1970 00:00:00
Nunca o comércio brasileiro obteve um janeiro com tão bons resultados. O volume de vendas do varejo registrou alta de 2,7% no primeiro mês do ano frente a dezembro. Em igual base de comparação, a receita nominal também foi recorde, com elevação de 3%. Tal desempenho é atribuído pelos economistas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) à recuperação da economia e aos números de emprego, renda e crédito, que foram expandidos nos últimos 12 meses. O segmento de móveis e eletrodomésticos foi o que mais contribuiu para os números positivos do varejo por também registrar o melhor janeiro da série histórica da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), iniciada em 2001.
De acordo com o levantamento do IBGE, o crescimento foi cerca de 20 vezes maior que a média de vendas do comércio nos últimos nove janeiros. “O que explica isso são os desempenhos de renda e emprego mas, além disso, também tivemos uma estabilidade de preços por conta do controle da inflação. Houve ainda a renúncia fiscal do governo, que incentivou o consumo”, analisou o economista do IBGE Reinaldo Pereira ao se referir ao aumento de 9,7% no salário mínimo em 2010 e ao crescimento (2,1%) da população ocupada entre janeiro de 2009 e igual mês deste ano.
Antecipação
Na comparação entre o primeiro mês do ano passado e o de 2010, o volume de vendas cresceu 10,4%, e a receita nominal, 12,3%. Os números tão expressivos neste início de ano foram impulsionados principalmente pelo segmento de móveis e eletrodomésticos, que aumentou as vendas em 7,9% em janeiro frente a dezembro e 17,7% na comparação entre janeiro de 2010 e de 2009. “Só podemos imaginar que houve uma antecipação de compras por conta do término da isenção de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) em 31 de março. Para o próximo mês o número já não deve crescer tanto”, afirmou Pereira.
O segmento de informática e material para escritório, mesmo sem incentivo tributário, figurou em segundo lugar na contribuição positiva para o comércio, expandindo as vendas em 32,2% ante o primeiro mês do ano passado. Resultado que só pôde ser obtido, segundo o IBGE, em função de preços mais atraentes aos consumidores. O custo dos computadores caiu quase 7% e os de materiais de escritório registraram leve alta de 1% nos últimos 12 meses. “O comércio começou muito bem o ano, em consonância com a perspectiva de que o país cresça entre 5 e 6% em 2010”, comentou Reinaldo Pereira.
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