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Crédito ao consumidor ainda não se recuperou
O valor é 16,9% menor que de igual mês de 2008.
01/01/1970 00:00:00
Fernando Nakagawa
Apesar do aumento dos prazos, os financiamentos dos bancos para as compras parceladas no comércio varejista ainda não se recuperaram totalmente do tombo provocado pela crise financeira internacional após setembro do ano passado. Dados do Banco Central (BC) mostram que os brasileiros tomaram emprestado R$ 54 milhões em operações desse tipo por dia no mês de agosto. O valor é 16,9% menor que de igual mês de 2008.
O levantamento do BC mostra ainda que, entre as principais operações de crédito para o consumo das pessoas físicas, o financiamento de loja é o único que ainda não se recuperou e tem volumes de crédito menores que os de 12 meses atrás. Nesse mesmo período de comparação, o crédito pessoal, por exemplo, teve crescimento de 21,2% e o financiamento de veículos, de 37,9%.
Sem aumento real nas concessões de novos empréstimos, o BC não vê com preocupação a extensão dos prazos de venda. Documentos recentes da instituição - como o Relatório de Inflação e a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) - não têm alertas sobre o tema. Pelo contrário, a instituição mantém avaliação de que esse instrumento de crédito foi importante para manter aquecida a demanda interna durante a crise global.
Um dos motivos que atrasam a concessão desse tipo de operação de crédito são as taxas de juros. Em agosto, os bancos cobravam, na média, 45,7% ao ano. Pelo levantamento mensal feito pelo BC, essa é a segunda linha de crédito mais cara para a pessoa física, atrás apenas do cheque especial, que cobrava 152,9%. Nessa pesquisa não há acompanhamento da taxa de juro do cartão de crédito, em geral superior à do cheque especial.
O relatório do BC mostra também que o prazo desses financiamentos aumentou e já é mais longo do que era antes da crise. Em agosto, tinha, na média, 212 dias, o maior desde setembro de 2007. Em igual mês do ano passado, pouco antes da quebra do banco de investimento americano Lehman Brothers, eram 193 dias.
Os prazos foram esticados conforme a melhora dos mercado. Para os bancos, a redução das incertezas permite emprestar mais e por mais tempo. Em agosto, a média de todos os empréstimos - novos e antigos - correspondia a 7 meses de financiamento. Um ano atrás, a média era de menos de 6,4 meses.
Com o aumento do número de dias nas operações, o financiamento de loja tem, atualmente, prazo quase 10 vezes maior que o cheque especial, que tem 22 dias de uso na média, e é 5 vezes superior ao visto no cartão de crédito, cujo prazo foi de 42 dias em agosto.
O período de 212 dias divulgado pelo BC é menor que o anunciado pelas grandes redes de varejo porque nem todos os clientes optam pelo maior número de parcelas. E nessa conta estão incluídas as operações antigas que continuam sendo pagas, inclusive as realizadas no auge da crise, quando os prazos foram reduzidos drasticamente.
Sobre os prazos, prevalece a avaliação do BC de que esse tipo de financiamento é muito distinto, por exemplo, de uma compra de veículo. Na média, o prazo para pagar um financiamento de loja é quase um terço do praticado nas concessionárias. Além disso, os valores são muito menores. Enquanto um veículo popular zero quilômetro custa pelo menos R$ 23 mil, uma televisão de LCD custa menos de 10% desse valor.
NÚMEROS
R$ 54 milhões foi
o total diário contratado pelas instituições financeiras em crédito ao consumidor em agosto deste ano
16,9% é a diferença
a menos para o valor de crédito ao consumidor contratado em agosto do ano passado
45,7% ao ano
era a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras nos financiamentos ao consumidor em agosto, a segunda taxa mais cara do mercado
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